Apertar as mãos é um vestígio que ficou do homem das cavernas. Quando dois cavernícolas se encontravam, levantavam os braços com as palmas à vista para demonstrar que não escondiam nenhuma arma. Com o transcorrer dos séculos, esse gesto de exibição das palmas foi transformando-se em outros como o da palma levantada para a saudação, a palma sobre o coração e muitos outros.
A forma moderna desse ancestral gesto de saudação é estreitar as palmas e sacudi-las. No Ocidente se pratica essa saudação ao encontrar-se e ao despedir-se.
Apertos de mãos submissos e dominantes.
Tendo em conta o que já foi dito sobre a força de uma petição feita com as palmas para cima ou para baixo, estudemos a importância dessas posições no aperto de mãos.
Suponhamos que acabam de nos apresentar a alguém e se realiza um aperto de mãos.
Três atitudes podem transmitir-se no aperto:
A atitude de domínio: "Esse indivíduo está tentando me submeter. Vou estar alerta."
A atitude de submissão: "Posso fazer o que quiser com essa pessoa."
A atitude de igualdade: "Eu gosto, nós daremos bem."
Essas atitudes se transmitem de forma inconsciente mas, com a prática e a aplicação conscientes, as seguintes técnicas para estreitar a mão podem ter um efeito imediato no resultado de um encontro com outra pessoa.
O domínio se transmite quando a palma (a da manga escura na figura) fica para baixo.
Não é necessário que a palma fique para o chão; basta com que esteja para baixo sobre a palma da outra pessoa.
Esta posição indica para um que o outro quer tomar o controle dessa reunião.
O contrário do aperto dominante é oferecer a mão com a palma para cima.
Esse gesto resulta especialmente efetivo quando se deseja ceder ao outro o controle da situação, ou lhe fazer sentir que o tem.
Quando duas pessoas dominantes se estreitam as mãos tem lugar uma luta simbólica, já que cada uma tenta pôr a palma da outra em posição de submissão. O resultado é um aperto de mãos vertical no qual cada um transmite ao outro um sentimento de respeito e simpatia.
Os estilos para estreitar a mão
Estender o braço com a mão esticada e a palma para baixo é o estilo mais agressivo de iniciação da saudação, pois não dá oportunidade à outra pessoa de estabelecer uma relação em igualdade de condições.
Essa forma de dar a mão é típica do macho dominante e agressivo que sempre inicia a saudação.
Seu braço rígido e a palma para baixo obrigam o outro indivíduo a ficar em situação totalmente submissa, pois tem que responder com sua palma para cima.
O aperto de mãos "tipo luva" se chama às vezes "aperto de mãos do político".
O iniciador trata de dar a impressão de ser uma pessoa digna de confiança e honesta, mas quando usa essa técnica com alguém que se acaba de conhecer, o efeito é oposto.
A trituração dos nódulos é a marca do tipo rude e agressivo.
A intenção que se manifesta ao estender as duas mãos para o receptor demonstra sinceridade, confiança ou um sentimento profundo para o receptor.
Pegar na parte superior do braço transmite mais sentimento do que pegar o pulso. E mais até transmite o tirar do ombro.
Pegar no pulso e no cotovelo é aceito somente entre amigos íntimos ou parentes. Se um político ou um vendedor fizer isso com um eventual cliente, isso desloca o receptor e não é bom.
Fonte: Desvendando os segredos da linguagem corporal